A Polícia Civil apreendeu brinquedos sexuais, algemas e roupas de criança na casa do médico e vereador, do município de Canarana, Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa (PL), preso durante uma operação que investiga crimes de abuso sexual infantil. A prisão em flagrante aconteceu no último sábado (31.05). Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência dele e no consultório médico onde ele atendia na cidade. 1o4g2t
O vereador teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia realizada na tarde desse domingo (01.06). A decisão é do juiz Carlos Augusto Ferrari.
De acordo com as investigações, o pai de uma criança de 2 anos, que também foi vítima do vereador, que procurou a Polícia Civil para denunciar o crime. Até agora, cinco vítimas foram identificadas.
O pai da menina de 2 anos relatou à polícia que a cunhada de 15 anos estava se relacionando com o médico. “O pai de uma bebê de 2 anos nos procurou para denunciar que sua cunhada de 15 anos estava se relacionando com o suspeito. Ele a tratava como uma escrava sexual. Ela fazia tudo que ele pedia“, explicou o delegado.
A partir da relação com a adolescente, o vereador ou a abusar da criança.
“Então ela chegou a tirar fotos da bebê em poses sexuais, abrindo as partes intimas com os dedos“, acrescentou.
Ainda conforme a autoridade policial, as investigações apontaram que Thiago se valia da condição de médico para se aproximar das vítimas que, em sua totalidade, estão em situação de vulnerabilidade.
“As apurações continuam com a finalidade de identificar outras supostas vítimas, bem como, esclarecer a real extensão e gravidade dos crimes praticados. Ressalta-se ainda que a indícios de que o suspeito se valia da sua condição de médico para ter o e se aproximar das vítimas, principalmente em situação de vulnerabilidade“, finalizou.
Além dos materiais eróticos, foi apreendido um acervo de imagens de crimes de pedofilia na casa do vereador. Segundo as investigações, parte das gravações eram feitas e divulgadas pelo próprio parlamentar. Ele usava a profissão de médico, e o fato de atender em uma unidade de saúde no município, para ter o às vítimas em situação de vulnerabilidade.
O processo tramita em segredo de Justiça.